"O homem mais feliz do mundo poderia usar o Espelho de Ojesed como um espelho normal, ou seja, ele olharia e se veria exatamente como é, [...] ele mostra-nos nada mais nem menos do que o desejo mais íntimo, mais desesperado de nossos corações[...]
Porém, o espelho não nos dá nem o conhecimento nem a verdade. Já houve homens que definharam diante dele, fascinados pelo que viram, ou enlouqueceram sem saber se o que o espelho mostrava era real ou sequer possível[...]Peço que não volte a procurá-lo. Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver[...]"
(J.K. Rowling)
Porém, o espelho não nos dá nem o conhecimento nem a verdade. Já houve homens que definharam diante dele, fascinados pelo que viram, ou enlouqueceram sem saber se o que o espelho mostrava era real ou sequer possível[...]Peço que não volte a procurá-lo. Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver[...]"
(J.K. Rowling)
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Vôo de Balão
Num dia comum, finjo minha atenção
Por que captar tudo?
Bastam-me o lápis e a borracha na mão.
Bastam o olhar e o ar de interesse
Para acreditarem, a qualquer momento
Que estou atento
Que estou quieto;
Que aguento o que dizem ser certo
E engulo a vontade de meu ser:
Inócua vontade
De não estar aqui
E de repente sair
De respirar
E - sem culpa! - nada entender.
Por que captar tudo?
- Reservo-me o fastígio da ignorância
Dos tempos de alegria da infância
Que recordo em versos de caderno
Em tempos de inverno
Dentro de mim;
Quero, sim, a leveza de um poema terno
De velhice emérita e valor eterno
E o que realmente importa no fim:
Inócua vontade de apenas viver
De não estar aqui
De respirar (suspiro)
E - sem culpa! - nada entender...
Sofia Senna e Rafael Casal / Maio de 2009
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